domingo, 16 de novembro de 2008

Eleição de Obama

Não há como deixar de escrever sobre a eleição de Obama, hoje o homem mais poderoso do mundo. Barack Hussein Obama foi eleito presidente do EUA, o primeiro negro a comandar aquela nação. Mas, isso não é mais a notícia. Hoje, temos que pensar o que levou uma nação, que até 1960 mantinha leis de discriminação racial contra os negros, eleger um negro.
Obama contraria todo o "americam way of life". Além de negro, é filho de um queniano com uma americana, estudou até seus 10 anos em Jakarta, na Indonésia. A ele estaria destinado apenas um futuro medíocre e sem oportunidades. Mas, Obama superou.
Estudou em Harvard, foi eleito o primeiro senador negro e chegou agora a Casa Branca.
Com este curriculo exemplar, será que a mídia teve alguma influência sobre a eleição de Obama?
Difícil medir o quanto a mídia está envolvida neste processo. O que podemos observar é que além de culto, Obama é um cara antenado e soube usar muito bem a internet para se comunicar com seus eleitores. Passou de um senador desconhecido a homem mais poderoso do mundo. Com um detalhe: Obama ainda carrega como sobrenome um Hussein, homônimo daquele que durante o mandato Bush foi considerado o maior inimigo americano. Que ironia!

Uma das canções preferidas de Obama - U2 - City of Blinding Ligths

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Trabalho sobre a Gazeta Esportiva

Este post é uma análise, ou melhor, um registro do nosso trabalho sobre a Gazeta Esportiva. Usamos este case como forma de discutir as mudanças da mídia com advento da tecnologia. A Gazeta, que foi o maior jornal esportivo do país, decidiu mudar de edições impressas para edições online.
Embora muito leitores da Gazeta sentiram um certo pesar com a mudança, mas o fato é que um dos primeiros jornais a manter apenas edições online conseguiu se reerguer com esta mudança.
Hoje, o número de acessos ao site chega a 2 milhões usuários diários, muito mais do que em época dos números impressos. Em sua maior tiragem, durante o tri-campeonato da seleção brasileira, a Gazeta chegou a 534.530.
Em homenagem a edição histórica, nada melhor do que o tema da Copa de 70.

domingo, 2 de novembro de 2008

Novo Jornalismo – Quarto Poder?

Com o avanço da internet, da individualização do ser humano e o volume de informações a que temos acesso fica difícil distinguir qual é a importância de cada dado que lemos, vemos ou ouvimos na mídia.
Como toda verdade tem sempre dois lados, é importante questionar qual é a visão que a mídia passa sobre os fatos. Temos que nos questionar sempre.
Com esse volume de informações, a obrigação de sempre conhecer tudo que está acontecendo e ter uma opinião formada implica em pessoas inseguras com receio de ir contra ao que a massa pensa.
A teoria do Espiral do Silêncio prega que por receio de ir contra um pensamento global as pessoas se sentem coagidas a não dizer o que pensam. Quantas vezes será que nos calamos pela insegurança de ir contra ao que todos pensam?
Em épocas de ditadura militar e informação controlada, a contestação e a luta por um mundo melhor era mais aguçada na juventude que organizava congresso e batalhava por um ideal: a democracia.
Porém, mais uma vez confesso pensar que todo aquele movimento pró-democracia é fruto da mídia, pois um país democrático era o desejo daqueles que detinham este poder parcialmente silenciado pelos militares. Hoje, aqueles estudantes viraram grandes políticos, envolvidos em esquemas de corrupção e de roubo de dinheiro público. Como isto pode acontecer?
Além do silêncio, quantas vezes nos deixamos levar pelo sensacionalismo com que a mídia trata fatos do dia-a-dia. Recentemente, tivemos um exemplo interessante que tornou Eloá, Nayara e Lindeberg famosos. Por meio de um seqüestro, a tragédia que envolveu estes jovens paulistas comoveu o país pelo apelo com que foi tratado. Será que se a mídia estivesse longe do ocorrido o resultado seria diferente? Não há como saber, mas o fato é que todo mundo, de uma maneira ou de outra, passou a odiar Lindeberg.

Chico Buarque - Cálice


Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

Marcas: produto ou estilo de vida?

Como construir uma marca? Questiono para saber que influencia a mídia tem sobre a construção da identidade de uma empresa. Porém, uma marca é mais que uma organização é um símbolo que pode ser a cruz que durante séculos foi o maior do mundo.
A marca é o estímulo do desejo, pois sem isso não existe consumo. Somos fiéis a uma marca como se fossemos fiéis a uma religião. Por isso, a cada dia vendemos idéias e não produtos.
Neste mundo globalizado, consumista como se diferenciar dentre tantas opções? O que leva uma marca ser melhor que outra? Qual é a influencia da mídia?
Todos estes questionamentos nos fazem pensar no que nos leva a consumir uma marca. É claro que compramos um estilo de vida. Nosso consumo é movido por isso.
Em caso de serviço, esta escolha é mais complicada, pois pagamos antes para levar depois, mas a questão do estilo de vida que procuramos.
Qual é o estilo de vida que você procura?

Fergie - Love and Labels


Shopping for labels, shopping for love
Manolo and Louis, it's all I'm thinking of
Shopping for labels, shopping for love
Manolo and Louis, it's all I'm thinking of

I already know what my addiction is
I be looking for labels, I ain't looking for love
I shop for purses while I walk out the door
Don't cry, buy a bag and then get over it
And, I'm not concerned with all the politics (?)
It's a lot of men I know I could find another one.

Oughta know that I'm always happy when I walk out the store, store
I'm guessing Supercalifragi-sexy, nothing to be playing with
I love him, hate him, kiss him, just I'm trying to walk a mile in my kicks

Love's like a runway but which one do I love more
No emotional baggage, just replace it with Dior
Love's like a runway, so what's all the fussing for
Let's stop chasing them boys and shop some more

I know I might come off as negative
I be looking for labels, I ain't looking for love
Relationships are often so hard to tame
A Prada dress has never broken my heart before
And, ________
I'mma do the damn thing, watch me do the damn thing
Cause I know that my credit card will help me put out the flames
I'm guessing Supercalifragi-sexy, nothing to be playing with
I love him, hate him, kiss him, just I'm trying to walk a mile in my kicks

Gucci, Fendi, Prada purses, purchasing them finer things
Men they come a dime a dozen, just give me them diamond rings
I'm into a lot of bling, Cadallic, Chanel and Coach
Fellas boast but they can't really handle my female approach
Buying things is hard to say
Rocking Christian Audigier, Manolo, Polo, taking photos in my Cartier
So we can't go all the way, I know you might hate it but
I'm a shop for labels while them ladies lay and wait for love