domingo, 7 de dezembro de 2008

Reflexão - mídia e poder

Chegamos ao fim de mais uma etapa!

Escolhemos uma pós graduação para reciclarmos e foi muito bom ouvir novas teorias sobre a mídia e a comunicação.

O corre-corre do nosso dia-a-dia não permite parar e pensar nos reflexos que a mídia possui no cotidiano das pessoas. A maior lição foi descobrir que existem muitas visões possíveis. Uma das frases mais bacanas que ouvi ao longo do curso foi: existir não é lógico - Clarice Lispector.

Se o existir não é lógico, nenhuma das relações humanas também o será. Assim, a importância das muitas visões possíveis.

E, dentre as tantas possibilidades possíveis, o que eu levo é que a imprensa como um todo precisa estar livre de preconceitos e cheia de ética. Embora, não seja possível ensinar ética, quem faz mídia deve conhecer as consequências de seus atos pois muitas pessoas serão impactadas pela sua notícia.

O que é o que - Gonzaguinha



Eu fico com a pureza das respostas das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver e não tenha a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar)a beleza de ser um eterno
aprendiz
Ah meu deus!, eu sei, eu sei que a vida devia ser bem
melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita

Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar) a beleza de ser um eterno
aprendiz
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita.

E a vida?
E a vida o que é diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida?
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é, o que é meu irmão?

Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que finda num segundo,
Há quem fale que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer;
Ele diz que a vida é viver;
Ela diz que o melhor é morrer,
Pois amada não é
E o verbo sofrer.

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saude e sorte

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita

Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar) a beleza de ser um eterno
aprendiz
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita

1984 - uma lição

Olá, pessoal!

Nosso trabalho seria sobre o livro 1984, de George Orwell. De tema complexo nosso desafio era inovar e apresentar para a turma o conteúdo e a influência da obra.
Optamos por demostrar através do teatro que significaria a manipulação do pensamento e o que pode ela causar nas pessoas. Na ficção, o governo reescreve a história e muda o idioma. Falamos do duplipensar, do Ministério da Verdade e do Minuto de Ódio. Mas, fica o questionamento: será que isso seria possível nossa sociedade globalizada?



No meu entender esta manipulação é uma realidade. O retrato dos nossos estudantes e da nossa educação é a prova de um ensino voltado a uma "decoreba barata" que esquece de incentivar a criatividade e a crítica.

A manipulação do pensamento é a arma mais antiga daqueles que possuem o poder. Igrejas, governo e hoje a influência do dinheiro é usada na manipulação da sociedade e a mídia dimensiona estas questões.

A luz no fim do túnel surgiu com a internet que democratizou e expandiu a multiplicaçao de idéias. Esta minha experiência blogueira é a prova disso. Usamos este espaço para discutir e expor nossos pensamentos.

E a música que escolhi para representar 1984 é: Pink Floyd - Another Brick in the Wall. A canção, já explorada pelo professor Dimas, fala justamente sobre este assunto.

Pink Floyd - Another Brick in the Wall



Daddy's flown across the ocean
Leaving just a memory
Snapshot in the family album
Daddy what else did you leave for me?
Daddy, what'd'ja leave behind for me?!?
All in all it was just a brick in the wall.
All in all it was all just bricks in the wall.

"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!"

When we grew up and went to school
There were certain teachers who would
Hurt the children in any way they could
(oof!)
By pouring their derision
Upon anything we did
And exposing every weakness
However carefully hidden by the kids
But in the town it was well known
When they got home at night, their fat and
Psychopathic wives would thrash them
Within inches of their lives.

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave these kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all it's just another brick in the wall.

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all you're just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.

"Wrong, Do it again!"
"Wrong, Do it again!"
"If you don't eat yer meat, you can't have any pudding. How can you
have any pudding if you don't eat yer meat?"
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!"

I don't need no arms around me
And I don't need no drugs to calm me.
I have seen the writing on the wall.
Don't think I need anything at all.
No! Don't think I'll need anything at all.
All in all it was all just bricks in the wall.
All in all you were all just bricks in the wall