Chegamos ao fim de mais uma etapa!
Escolhemos uma pós graduação para reciclarmos e foi muito bom ouvir novas teorias sobre a mídia e a comunicação.
O corre-corre do nosso dia-a-dia não permite parar e pensar nos reflexos que a mídia possui no cotidiano das pessoas. A maior lição foi descobrir que existem muitas visões possíveis. Uma das frases mais bacanas que ouvi ao longo do curso foi: existir não é lógico - Clarice Lispector.
Se o existir não é lógico, nenhuma das relações humanas também o será. Assim, a importância das muitas visões possíveis.
E, dentre as tantas possibilidades possíveis, o que eu levo é que a imprensa como um todo precisa estar livre de preconceitos e cheia de ética. Embora, não seja possível ensinar ética, quem faz mídia deve conhecer as consequências de seus atos pois muitas pessoas serão impactadas pela sua notícia.
O que é o que - Gonzaguinha
Eu fico com a pureza das respostas das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver e não tenha a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar)a beleza de ser um eterno
aprendiz
Ah meu deus!, eu sei, eu sei que a vida devia ser bem
melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar) a beleza de ser um eterno
aprendiz
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita.
E a vida?
E a vida o que é diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida?
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é, o que é meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que finda num segundo,
Há quem fale que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer;
Ele diz que a vida é viver;
Ela diz que o melhor é morrer,
Pois amada não é
E o verbo sofrer.
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saude e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar) a beleza de ser um eterno
aprendiz
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
domingo, 7 de dezembro de 2008
1984 - uma lição
Olá, pessoal!
Nosso trabalho seria sobre o livro 1984, de George Orwell. De tema complexo nosso desafio era inovar e apresentar para a turma o conteúdo e a influência da obra.
Optamos por demostrar através do teatro que significaria a manipulação do pensamento e o que pode ela causar nas pessoas. Na ficção, o governo reescreve a história e muda o idioma. Falamos do duplipensar, do Ministério da Verdade e do Minuto de Ódio. Mas, fica o questionamento: será que isso seria possível nossa sociedade globalizada?
No meu entender esta manipulação é uma realidade. O retrato dos nossos estudantes e da nossa educação é a prova de um ensino voltado a uma "decoreba barata" que esquece de incentivar a criatividade e a crítica.
A manipulação do pensamento é a arma mais antiga daqueles que possuem o poder. Igrejas, governo e hoje a influência do dinheiro é usada na manipulação da sociedade e a mídia dimensiona estas questões.
A luz no fim do túnel surgiu com a internet que democratizou e expandiu a multiplicaçao de idéias. Esta minha experiência blogueira é a prova disso. Usamos este espaço para discutir e expor nossos pensamentos.
E a música que escolhi para representar 1984 é: Pink Floyd - Another Brick in the Wall. A canção, já explorada pelo professor Dimas, fala justamente sobre este assunto.
Pink Floyd - Another Brick in the Wall
Daddy's flown across the ocean
Leaving just a memory
Snapshot in the family album
Daddy what else did you leave for me?
Daddy, what'd'ja leave behind for me?!?
All in all it was just a brick in the wall.
All in all it was all just bricks in the wall.
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!"
When we grew up and went to school
There were certain teachers who would
Hurt the children in any way they could
(oof!)
By pouring their derision
Upon anything we did
And exposing every weakness
However carefully hidden by the kids
But in the town it was well known
When they got home at night, their fat and
Psychopathic wives would thrash them
Within inches of their lives.
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave these kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all it's just another brick in the wall.
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all you're just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
"Wrong, Do it again!"
"Wrong, Do it again!"
"If you don't eat yer meat, you can't have any pudding. How can you
have any pudding if you don't eat yer meat?"
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!"
I don't need no arms around me
And I don't need no drugs to calm me.
I have seen the writing on the wall.
Don't think I need anything at all.
No! Don't think I'll need anything at all.
All in all it was all just bricks in the wall.
All in all you were all just bricks in the wall
Nosso trabalho seria sobre o livro 1984, de George Orwell. De tema complexo nosso desafio era inovar e apresentar para a turma o conteúdo e a influência da obra.
Optamos por demostrar através do teatro que significaria a manipulação do pensamento e o que pode ela causar nas pessoas. Na ficção, o governo reescreve a história e muda o idioma. Falamos do duplipensar, do Ministério da Verdade e do Minuto de Ódio. Mas, fica o questionamento: será que isso seria possível nossa sociedade globalizada?
No meu entender esta manipulação é uma realidade. O retrato dos nossos estudantes e da nossa educação é a prova de um ensino voltado a uma "decoreba barata" que esquece de incentivar a criatividade e a crítica.
A manipulação do pensamento é a arma mais antiga daqueles que possuem o poder. Igrejas, governo e hoje a influência do dinheiro é usada na manipulação da sociedade e a mídia dimensiona estas questões.
A luz no fim do túnel surgiu com a internet que democratizou e expandiu a multiplicaçao de idéias. Esta minha experiência blogueira é a prova disso. Usamos este espaço para discutir e expor nossos pensamentos.
E a música que escolhi para representar 1984 é: Pink Floyd - Another Brick in the Wall. A canção, já explorada pelo professor Dimas, fala justamente sobre este assunto.
Pink Floyd - Another Brick in the Wall
Daddy's flown across the ocean
Leaving just a memory
Snapshot in the family album
Daddy what else did you leave for me?
Daddy, what'd'ja leave behind for me?!?
All in all it was just a brick in the wall.
All in all it was all just bricks in the wall.
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!"
When we grew up and went to school
There were certain teachers who would
Hurt the children in any way they could
(oof!)
By pouring their derision
Upon anything we did
And exposing every weakness
However carefully hidden by the kids
But in the town it was well known
When they got home at night, their fat and
Psychopathic wives would thrash them
Within inches of their lives.
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave these kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all it's just another brick in the wall.
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teacher! Leave us kids alone!
All in all you're just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
"Wrong, Do it again!"
"Wrong, Do it again!"
"If you don't eat yer meat, you can't have any pudding. How can you
have any pudding if you don't eat yer meat?"
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still lady!"
I don't need no arms around me
And I don't need no drugs to calm me.
I have seen the writing on the wall.
Don't think I need anything at all.
No! Don't think I'll need anything at all.
All in all it was all just bricks in the wall.
All in all you were all just bricks in the wall
domingo, 16 de novembro de 2008
Eleição de Obama
Não há como deixar de escrever sobre a eleição de Obama, hoje o homem mais poderoso do mundo. Barack Hussein Obama foi eleito presidente do EUA, o primeiro negro a comandar aquela nação. Mas, isso não é mais a notícia. Hoje, temos que pensar o que levou uma nação, que até 1960 mantinha leis de discriminação racial contra os negros, eleger um negro.
Obama contraria todo o "americam way of life". Além de negro, é filho de um queniano com uma americana, estudou até seus 10 anos em Jakarta, na Indonésia. A ele estaria destinado apenas um futuro medíocre e sem oportunidades. Mas, Obama superou.
Estudou em Harvard, foi eleito o primeiro senador negro e chegou agora a Casa Branca.
Com este curriculo exemplar, será que a mídia teve alguma influência sobre a eleição de Obama?
Difícil medir o quanto a mídia está envolvida neste processo. O que podemos observar é que além de culto, Obama é um cara antenado e soube usar muito bem a internet para se comunicar com seus eleitores. Passou de um senador desconhecido a homem mais poderoso do mundo. Com um detalhe: Obama ainda carrega como sobrenome um Hussein, homônimo daquele que durante o mandato Bush foi considerado o maior inimigo americano. Que ironia!
Uma das canções preferidas de Obama - U2 - City of Blinding Ligths
Obama contraria todo o "americam way of life". Além de negro, é filho de um queniano com uma americana, estudou até seus 10 anos em Jakarta, na Indonésia. A ele estaria destinado apenas um futuro medíocre e sem oportunidades. Mas, Obama superou.
Estudou em Harvard, foi eleito o primeiro senador negro e chegou agora a Casa Branca.
Com este curriculo exemplar, será que a mídia teve alguma influência sobre a eleição de Obama?
Difícil medir o quanto a mídia está envolvida neste processo. O que podemos observar é que além de culto, Obama é um cara antenado e soube usar muito bem a internet para se comunicar com seus eleitores. Passou de um senador desconhecido a homem mais poderoso do mundo. Com um detalhe: Obama ainda carrega como sobrenome um Hussein, homônimo daquele que durante o mandato Bush foi considerado o maior inimigo americano. Que ironia!
Uma das canções preferidas de Obama - U2 - City of Blinding Ligths
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Trabalho sobre a Gazeta Esportiva
Este post é uma análise, ou melhor, um registro do nosso trabalho sobre a Gazeta Esportiva. Usamos este case como forma de discutir as mudanças da mídia com advento da tecnologia. A Gazeta, que foi o maior jornal esportivo do país, decidiu mudar de edições impressas para edições online.
Embora muito leitores da Gazeta sentiram um certo pesar com a mudança, mas o fato é que um dos primeiros jornais a manter apenas edições online conseguiu se reerguer com esta mudança.
Hoje, o número de acessos ao site chega a 2 milhões usuários diários, muito mais do que em época dos números impressos. Em sua maior tiragem, durante o tri-campeonato da seleção brasileira, a Gazeta chegou a 534.530.
Em homenagem a edição histórica, nada melhor do que o tema da Copa de 70.
Embora muito leitores da Gazeta sentiram um certo pesar com a mudança, mas o fato é que um dos primeiros jornais a manter apenas edições online conseguiu se reerguer com esta mudança.
Hoje, o número de acessos ao site chega a 2 milhões usuários diários, muito mais do que em época dos números impressos. Em sua maior tiragem, durante o tri-campeonato da seleção brasileira, a Gazeta chegou a 534.530.
Em homenagem a edição histórica, nada melhor do que o tema da Copa de 70.
domingo, 2 de novembro de 2008
Novo Jornalismo – Quarto Poder?
Com o avanço da internet, da individualização do ser humano e o volume de informações a que temos acesso fica difícil distinguir qual é a importância de cada dado que lemos, vemos ou ouvimos na mídia.
Como toda verdade tem sempre dois lados, é importante questionar qual é a visão que a mídia passa sobre os fatos. Temos que nos questionar sempre.
Com esse volume de informações, a obrigação de sempre conhecer tudo que está acontecendo e ter uma opinião formada implica em pessoas inseguras com receio de ir contra ao que a massa pensa.
A teoria do Espiral do Silêncio prega que por receio de ir contra um pensamento global as pessoas se sentem coagidas a não dizer o que pensam. Quantas vezes será que nos calamos pela insegurança de ir contra ao que todos pensam?
Em épocas de ditadura militar e informação controlada, a contestação e a luta por um mundo melhor era mais aguçada na juventude que organizava congresso e batalhava por um ideal: a democracia.
Porém, mais uma vez confesso pensar que todo aquele movimento pró-democracia é fruto da mídia, pois um país democrático era o desejo daqueles que detinham este poder parcialmente silenciado pelos militares. Hoje, aqueles estudantes viraram grandes políticos, envolvidos em esquemas de corrupção e de roubo de dinheiro público. Como isto pode acontecer?
Além do silêncio, quantas vezes nos deixamos levar pelo sensacionalismo com que a mídia trata fatos do dia-a-dia. Recentemente, tivemos um exemplo interessante que tornou Eloá, Nayara e Lindeberg famosos. Por meio de um seqüestro, a tragédia que envolveu estes jovens paulistas comoveu o país pelo apelo com que foi tratado. Será que se a mídia estivesse longe do ocorrido o resultado seria diferente? Não há como saber, mas o fato é que todo mundo, de uma maneira ou de outra, passou a odiar Lindeberg.
Chico Buarque - Cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
Como toda verdade tem sempre dois lados, é importante questionar qual é a visão que a mídia passa sobre os fatos. Temos que nos questionar sempre.
Com esse volume de informações, a obrigação de sempre conhecer tudo que está acontecendo e ter uma opinião formada implica em pessoas inseguras com receio de ir contra ao que a massa pensa.
A teoria do Espiral do Silêncio prega que por receio de ir contra um pensamento global as pessoas se sentem coagidas a não dizer o que pensam. Quantas vezes será que nos calamos pela insegurança de ir contra ao que todos pensam?
Em épocas de ditadura militar e informação controlada, a contestação e a luta por um mundo melhor era mais aguçada na juventude que organizava congresso e batalhava por um ideal: a democracia.
Porém, mais uma vez confesso pensar que todo aquele movimento pró-democracia é fruto da mídia, pois um país democrático era o desejo daqueles que detinham este poder parcialmente silenciado pelos militares. Hoje, aqueles estudantes viraram grandes políticos, envolvidos em esquemas de corrupção e de roubo de dinheiro público. Como isto pode acontecer?
Além do silêncio, quantas vezes nos deixamos levar pelo sensacionalismo com que a mídia trata fatos do dia-a-dia. Recentemente, tivemos um exemplo interessante que tornou Eloá, Nayara e Lindeberg famosos. Por meio de um seqüestro, a tragédia que envolveu estes jovens paulistas comoveu o país pelo apelo com que foi tratado. Será que se a mídia estivesse longe do ocorrido o resultado seria diferente? Não há como saber, mas o fato é que todo mundo, de uma maneira ou de outra, passou a odiar Lindeberg.
Chico Buarque - Cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
Marcas: produto ou estilo de vida?
Como construir uma marca? Questiono para saber que influencia a mídia tem sobre a construção da identidade de uma empresa. Porém, uma marca é mais que uma organização é um símbolo que pode ser a cruz que durante séculos foi o maior do mundo.
A marca é o estímulo do desejo, pois sem isso não existe consumo. Somos fiéis a uma marca como se fossemos fiéis a uma religião. Por isso, a cada dia vendemos idéias e não produtos.
Neste mundo globalizado, consumista como se diferenciar dentre tantas opções? O que leva uma marca ser melhor que outra? Qual é a influencia da mídia?
Todos estes questionamentos nos fazem pensar no que nos leva a consumir uma marca. É claro que compramos um estilo de vida. Nosso consumo é movido por isso.
Em caso de serviço, esta escolha é mais complicada, pois pagamos antes para levar depois, mas a questão do estilo de vida que procuramos.
Qual é o estilo de vida que você procura?
Fergie - Love and Labels
Shopping for labels, shopping for love
Manolo and Louis, it's all I'm thinking of
Shopping for labels, shopping for love
Manolo and Louis, it's all I'm thinking of
I already know what my addiction is
I be looking for labels, I ain't looking for love
I shop for purses while I walk out the door
Don't cry, buy a bag and then get over it
And, I'm not concerned with all the politics (?)
It's a lot of men I know I could find another one.
Oughta know that I'm always happy when I walk out the store, store
I'm guessing Supercalifragi-sexy, nothing to be playing with
I love him, hate him, kiss him, just I'm trying to walk a mile in my kicks
Love's like a runway but which one do I love more
No emotional baggage, just replace it with Dior
Love's like a runway, so what's all the fussing for
Let's stop chasing them boys and shop some more
I know I might come off as negative
I be looking for labels, I ain't looking for love
Relationships are often so hard to tame
A Prada dress has never broken my heart before
And, ________
I'mma do the damn thing, watch me do the damn thing
Cause I know that my credit card will help me put out the flames
I'm guessing Supercalifragi-sexy, nothing to be playing with
I love him, hate him, kiss him, just I'm trying to walk a mile in my kicks
Gucci, Fendi, Prada purses, purchasing them finer things
Men they come a dime a dozen, just give me them diamond rings
I'm into a lot of bling, Cadallic, Chanel and Coach
Fellas boast but they can't really handle my female approach
Buying things is hard to say
Rocking Christian Audigier, Manolo, Polo, taking photos in my Cartier
So we can't go all the way, I know you might hate it but
I'm a shop for labels while them ladies lay and wait for love
A marca é o estímulo do desejo, pois sem isso não existe consumo. Somos fiéis a uma marca como se fossemos fiéis a uma religião. Por isso, a cada dia vendemos idéias e não produtos.
Neste mundo globalizado, consumista como se diferenciar dentre tantas opções? O que leva uma marca ser melhor que outra? Qual é a influencia da mídia?
Todos estes questionamentos nos fazem pensar no que nos leva a consumir uma marca. É claro que compramos um estilo de vida. Nosso consumo é movido por isso.
Em caso de serviço, esta escolha é mais complicada, pois pagamos antes para levar depois, mas a questão do estilo de vida que procuramos.
Qual é o estilo de vida que você procura?
Fergie - Love and Labels
Shopping for labels, shopping for love
Manolo and Louis, it's all I'm thinking of
Shopping for labels, shopping for love
Manolo and Louis, it's all I'm thinking of
I already know what my addiction is
I be looking for labels, I ain't looking for love
I shop for purses while I walk out the door
Don't cry, buy a bag and then get over it
And, I'm not concerned with all the politics (?)
It's a lot of men I know I could find another one.
Oughta know that I'm always happy when I walk out the store, store
I'm guessing Supercalifragi-sexy, nothing to be playing with
I love him, hate him, kiss him, just I'm trying to walk a mile in my kicks
Love's like a runway but which one do I love more
No emotional baggage, just replace it with Dior
Love's like a runway, so what's all the fussing for
Let's stop chasing them boys and shop some more
I know I might come off as negative
I be looking for labels, I ain't looking for love
Relationships are often so hard to tame
A Prada dress has never broken my heart before
And, ________
I'mma do the damn thing, watch me do the damn thing
Cause I know that my credit card will help me put out the flames
I'm guessing Supercalifragi-sexy, nothing to be playing with
I love him, hate him, kiss him, just I'm trying to walk a mile in my kicks
Gucci, Fendi, Prada purses, purchasing them finer things
Men they come a dime a dozen, just give me them diamond rings
I'm into a lot of bling, Cadallic, Chanel and Coach
Fellas boast but they can't really handle my female approach
Buying things is hard to say
Rocking Christian Audigier, Manolo, Polo, taking photos in my Cartier
So we can't go all the way, I know you might hate it but
I'm a shop for labels while them ladies lay and wait for love
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O consumo
Em um mundo globalizado, a palavra consumo perdeu o sentido de necessidade. Quantos de nós praticamos um consumo consciente? Estas ações geraram marcas de valores intangíveis. Quanto vale a Coca-Cola? E o Google, o que ele vende?
Estas empresas vendem um estilo de vida e nos tornamos fiéis àquilo que compramos. Os burgueses, classe dominante do modo de produção capitalista no século XIX, viraram símbolo tanto do poder quanto do consumo.
Em nosso mundo globalizado, “a classe burguesa” desaparece e dá espaço ao consumo em todas as classes sociais. A publicidade não exclui o consumidor pelo poder aquisitivo. A filosofia é: nós fazemos um produto para o seu bolso.
Por isso, um novo paradigma de produção surge e uma grande marca como a Nike se permite não possuir uma sede. Ela está presente no mundo inteiro e não está em lugar nenhum. E será que ficamos reféns desta forma de Lifestyle que a marca impõe? O “Just Do It” simboliza a simplicidade de apenas fazer. E seremos capazes de criar algo novo diante desta invasão de informações sobre como é o nosso Lifestyle.
No mundo musical, a situação não é diferente. A criatividade sucumbiu a poder mídia, ou seja, vamos tocar exatamente aquilo que vende. Nos anos 80, bandas como o Ratos de Porão pregavam que éramos “Crucificados pelo Sistema”, seja da policia ou da mídia e hoje o líder da banda João Gordo é apresentador da MTV e virou símbolo da mídia juvenil. Será que ele foi crucificado pelo sistema?
Seu Jorge - Burguesinha
Vai no cabelereiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Pinta de artista
Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista
Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia
Vai pra balada
Com sua bate estaca
Com sua tribo
Até de madrugada
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Só no filé
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Tem o que quer
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Um croassaint
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Suquinho de maçã
Estas empresas vendem um estilo de vida e nos tornamos fiéis àquilo que compramos. Os burgueses, classe dominante do modo de produção capitalista no século XIX, viraram símbolo tanto do poder quanto do consumo.
Em nosso mundo globalizado, “a classe burguesa” desaparece e dá espaço ao consumo em todas as classes sociais. A publicidade não exclui o consumidor pelo poder aquisitivo. A filosofia é: nós fazemos um produto para o seu bolso.
Por isso, um novo paradigma de produção surge e uma grande marca como a Nike se permite não possuir uma sede. Ela está presente no mundo inteiro e não está em lugar nenhum. E será que ficamos reféns desta forma de Lifestyle que a marca impõe? O “Just Do It” simboliza a simplicidade de apenas fazer. E seremos capazes de criar algo novo diante desta invasão de informações sobre como é o nosso Lifestyle.
No mundo musical, a situação não é diferente. A criatividade sucumbiu a poder mídia, ou seja, vamos tocar exatamente aquilo que vende. Nos anos 80, bandas como o Ratos de Porão pregavam que éramos “Crucificados pelo Sistema”, seja da policia ou da mídia e hoje o líder da banda João Gordo é apresentador da MTV e virou símbolo da mídia juvenil. Será que ele foi crucificado pelo sistema?
Seu Jorge - Burguesinha
Vai no cabelereiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Pinta de artista
Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista
Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia
Vai pra balada
Com sua bate estaca
Com sua tribo
Até de madrugada
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Só no filé
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Tem o que quer
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Um croassaint
Burguesinha, burguesinha, burguesinha, burguesinha
Suquinho de maçã
domingo, 5 de outubro de 2008
O tempo
Em que tempo vivemos? Em uma modernidade acelerada, onde as pessoas tem cada vez mais pressa. Esta palavrinha de apenas 6 letras tem feito a diferença no cotidiano moderno.
Modernidade Líquida: relações superficiais, que você pode deletar em um click. A rede mundial de computadores possui milhões de pessoas conectadas ao mesmo tempo. Mas, estas mesmas pessoas não passam de virtuais e podem ser apagadas da sua vida com o botão delete do seu computador.
Vivemos vendo a vida passar de uma janela.
Mas, com o corre-corre do dia-a-dia será que o tempo realmente passa mais rápido? Será que a Terra gira mais rápido e dia já não tem mais 24 horas?
Seja de que forma for, o tempo e essa modernidade líquida é sentida na pele de cada um de nós. Pergunte a alguém como anda a vida. A reposta sempre será “na correria”.
Uma música que reflete a discussão do tempo e da forma como as pessoas lidam com com a questão das relações superficiais.
Lenine - Paciência
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida e tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida não para)
Modernidade Líquida: relações superficiais, que você pode deletar em um click. A rede mundial de computadores possui milhões de pessoas conectadas ao mesmo tempo. Mas, estas mesmas pessoas não passam de virtuais e podem ser apagadas da sua vida com o botão delete do seu computador.
Vivemos vendo a vida passar de uma janela.
Mas, com o corre-corre do dia-a-dia será que o tempo realmente passa mais rápido? Será que a Terra gira mais rápido e dia já não tem mais 24 horas?
Seja de que forma for, o tempo e essa modernidade líquida é sentida na pele de cada um de nós. Pergunte a alguém como anda a vida. A reposta sempre será “na correria”.
Uma música que reflete a discussão do tempo e da forma como as pessoas lidam com com a questão das relações superficiais.
Lenine - Paciência
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida e tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida não para)
Blog – uma página individual que gera uma relação intimista entre aquele que escreve e aquele que lê. E aquele que lê busca mais que uma informação. Busca uma identidade.
Segundo a Wikipedia, o blog é um diário e nasceu com este formato. Mas, hoje, um blog é muito mais que um diário pessoal. É um espaço compatilhador de idéias. É uma mídia que tem atingido audiência forte, principalmente com relação a temas específicos.
Diante disso, a idéia desta página é discutir e pontuar através da música as novas teorias sobre mídia e poder.
Espero contar com a participção dos colegas e de quem mais se interessar pelo tema.
Abraços,
Segundo a Wikipedia, o blog é um diário e nasceu com este formato. Mas, hoje, um blog é muito mais que um diário pessoal. É um espaço compatilhador de idéias. É uma mídia que tem atingido audiência forte, principalmente com relação a temas específicos.
Diante disso, a idéia desta página é discutir e pontuar através da música as novas teorias sobre mídia e poder.
Espero contar com a participção dos colegas e de quem mais se interessar pelo tema.
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